A Alerj adiou por 45 dias a votação do projeto de lei 10/2015 do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que cria a Agência Executiva da Região Metropolitana.
A proposta foi enviada no último dia 9 e entrou em regime de urgência na pauta desta terça-feira (15). Revoltados os que não concordaram numa votação a toque de caixa pediram questão de ordem e o presidente Jorge Picciani (PMDB) concordou em excluir a matéria da lista de votação.
Com isso, foi ganho o tempo que se precisava para promover debates e audiências públicas sobre o projeto.
Um projeto desse tamanho, complexidade e importância, que vai impactar diretamente 21 dos maiores municípios do estado, não pode chegar na Alerj num dia e já ser discutido no plenário menos de uma semana depois.
Segundo informações divulgadas, antes mesmo da aprovação do projeto, o governo contratou, por R$ 12 milhões, um escritório para elaborar o plano estratégico da Câmara Metropolitana.
O projeto visa o favorecimento do mercado e não pensa na população.
O governo discutiu a portas fechadas com os grandes empresários e assim o mandou para a Alerj.
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