Ata da reunião da Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF)
Data: 27 de maio de 2018
Horário: 9:00 hs às 12:00 h
Local: Sede do Bosque da Freguesia
No dia 27 de maio de 2018, na sede do Bosque da Freguesia, reuniram-se, em primeira convocação, às 09:00h, moradores da Freguesia e os membros da AMAF – Associação de Moradores e Amigos da Freguesia, com a seguinte pauta de assuntos:
– Apresentação dos presentes
– Informes sobre a Freguesia
– A comunidade organizada, a Superintendente de Jacarepaguá e a Administração Regional.
– A situação do Bosque da Freguesia (Ervas daninhas)
– A Mobilidade na Freguesia e a CET-Rio
– Podas irregulares feitas pela Light
– Parceria da FPJ com a AMAF para o plantio de 180 mudas (Colocação de placas nas mudas)
– Situação do fornecimento de água na Ladeira da Freguesia
– Reunião do Conselho Comunitário de Segurança realizada em 24/05
– A AMAF na mídia virtual e finanças da AMAF. Contribuição para cobrir as despesas das plaquinhas (Plantio das 180 mudas)
– Assuntos jurídicos
– Informes do Conselho Regional da FAMRIO, Conselho distrital de Saúde da AP4, Conselho Comunitário de Segurança de JPA.
– Assuntos gerais
– Encerramento
A reunião iniciou-se com a apresentação dos presentes,
Ana Maria Correa, António Marques, António Sérgio, Ary Cruzeiro, Estelina Mello, Gilberto Fernandes da Silva, Guilherme Martins, Juan Carlos Tomsic, Odilon Paulo Roberto Juliani, Vera Lucia Baldner, Veronica Beck, Yuri Amorim, Zélia Andrade.
Passou-se então, à leitura da pauta e, em seguida, tomou a palavra o Sr. Juan Tomsic, presidente da mesa que discorreu, então, sobre o 1º item da pauta “A comunidade organizada, a superintendência de Jacarepaguá e a Administração Regional”.
Infelizmente mais uma vez os moradores manifestam o desagrado com relação à omissão do Superintendente quando se trata de problemas do bairro.
Neste momento quem tem apresentado algum interesse em fazer cumprir algumas das obrigações do município com relação às reivindicações dos moradores é o Administrador Regional, Sr. Diego Martins que segundo entendimentos é quem pode assinar documentos em nome da Prefeitura como representante local (Jacarepaguá). O Superintendente, no entendimento da comunidade, não tem o poder, do ponto de vista legal e normativo, para atender às reivindicações dos moradores. Pode ser por esse motivo que praticamente nenhuma reivindicação foi atendida diretamente pelo Sr. Flávio Caland.
Em contrapartida, o Sr. Diego Martins, tem manifestado preocupação e agido na medida do possível para resolver problemas como o buraco da Rua Juvêncio de Brito, na Rua do Bananal na entrada do Condomínio El Dorado, junto à Cet Rio no cruzamento da Geremário Dantas com a Mamoré, na agressão sofrida pela poda ilegal na Três Rios 199, recuperação do Parcão e outras ações.
A AMAF lamenta que o Sr. Diego Martins não tenha tido a disposição de participar da reunião mensal da AMAF.
Em seguida foi cedida a palavra à Gestora do Bosque da Freguesia, Sra. Vera Baldner, que fez um breve relato das ações que estão sendo executadas para combater a praga da erva de passarinho que praticamente mata as árvores por extração da seiva das mesmas assim como ervas que sufocam as árvores subindo pelas lianas.
Ela esclareceu que a Prefeitura está usando recursos financeiros das Medidas Compensatórias para a manutenção dos Parques e no caso do Bosque além do combate as ervas daninhas, teve a oportunidade de contratar mais recursos humanos para uma melhor gestão.
O próximo assunto foi sobre o Grupo de Trabalho de Mobilidade e Transporte cujo representante na reunião, Sr. Ary mencionou que fizeram duas reuniões e que a terceira seria no dia 28/05. A Diretoria da AMAF solicitou que o Grupo focasse numa primeira instância na questão da Mobilidade, pois foi essa que deu origem ao Grupo e que a comunidade precisa ver ações concretas da AMAF, no sentido de convocar a CET Rio para que as reivindicações sobre a Mobilidade sejam respondidas por esse órgão.
Segue relatório da reunião em 14/05 (Ary, Gabriel, Jorge e Rodrigo):
Fizemos um quadrante onde o eixo horizontal é a necessidade, a esquerda pouca e direita muita, e o vertical é o custo, onde cima é muito e baixo é pouco.
Começamos a pensar no quadrante 1, que seria baixo custo e alta necessidade
Pegando sugestão de todos, colocamos os seguintes itens:
– Linhas expressas e circulares
– Disponibilidade do 341
– Fiscalização da manutenção
– Recuos e coberturas nos pontos
– Estudo de passar o ponto final do Frescão da Praca do Centro da Freguesia para a Gabinal. Entre o Assai e o Mc Donnalds
– Estudo dos pontos de ônibus e vans para evitar aglomeração em um unico ponto
– Mãos de algumas ruas como a Araguaia e Bananal que ja estão saturadas e poderiam ser opção às vuas principais.
Na próxima reunião será discutido o quadrante 2.
Sobre as podas irregulares feitas pela Light e pela Comlurb e que estão provocando frequentes reclamações dos moradores, a Dra. Veronica Beck – Diretora da AMAF explicou que a AMAF entrou com pedido para que o Ministério Público investigasse sobre o assunto.
Além dessa questão das podas, a AMAF vai entrar com Ação de Inconstitucionalidade para derrubar o chamado Direito de Protocolo que atualmente garante que quem entrar com pedido de licença para construir e se não o faz imediatamente, se vale desse direito para construir mesmo que as normas da construção tenham mudado. Isso se aplicou e em demasia na Freguesia, pois quando mudaram as regras para restringir as construções devido à explosão imobiliária, quem tinha entrado com pedido antes do decreto, construiu com base nas normas anteriores.
A continuação o Sr. Juan falou sobre o projeto do plantio das 180 árvores. Mostrou as plaquinhas que foram produzidas para colocar em cada uma das mudas. Explicou que para saber que tipo de árvore foi plantada num determinado local, basta apontar o celular, no qual previamente foi instalado e gratuitamente o aplicativo QR Code Scanner, na direção do código na plaquinha para automaticamente ser direcionado para uma página do site da AMAF onde fornecendo o nome da rua e o nro poderá saber o tipo e clicando no tipo, ver uma foto da árvore como ficará quando crescer. Clicando na foto, encontrará uma descrição da mesma.
A distribuição das plaquinhas para serem colocadas nas mudas será feita na forma de mutirão quando a FPJ informe todos os locais plantados na sua totalidade (180 mudas). O Sr. Ary sugeriu colocar as plaquinhas numa base de concreto em lugar de pendura-las nas mudas. Ficou de levantar o preço para a confecção das mesmas.
O próximo assunto foi sobre o fornecimento de água para os moradores da Ladeira da Freguesia. A CEDAE depois de instalar a bomba elevatória e receber energia da Light, instalou o sistema de controle e começou em 22/05 a fornecer normalmente esse precioso líquido. Parabéns aos moradores que acreditaram na luta organizada e parabéns à CEDAE pela sensibilidade e ação.
Sobre o assunto fornecimento de água, o pessoal da Tirol também fez sua reclamação e a CEDAE já está fazendo uma análise do local para investigar e resolver o problema que principalmente ocorre no verão.
Sobre o assunto segurança e a reunião do CCS no dia 24/05 o Sr. Ary fez um breve relato. Maiores informações foram colocadas no site da AMAF: https://www.amafreguesia.org/ccs-conselho-comunitario-de-seguranca-saiba-o-que-aconteceu-na-reuniao-de-24-05-2018/
Sobre as finanças o Sr. Juan informou que a AMAF continua permanentemente buscando pelo menos um associado por mês até para pagar a taxa bancaria mensal de R$ 74,80 para manter a conta com PJ. Valor da mensalidade R$ 6,00 X 12 meses = R$ 72,00 quase o valor mensal da taxa!!! Com relação as plaquinhas, a AMAF conseguiu juntar os R$ 440,00 gastos na produção das 200 plaquinhas.
O Sr. Juan lembrou mais uma vez os moradores da Rua Francisca Sales a entrarem com denúncia no Ministério Público, uma vez que todos os recursos, junto aos órgãos responsáveis, já haviam se esgotado.
O Sr Ari, morador da Est. do Pau Ferro entregou cópia protocolada do abaixo-assinado entregue à Superintendência para parar com as festas no sítio no nº 996 da referida estrada que promove festas sem nenhuma licença, com som alto, balbúrdias e etc.
Em seguida, sem mais a tratar, a reunião foi encerrada as 12:00 HS.