Freguesia: a Zona Sul de Jacarepaguá


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Proximidade da Barra, comércio mais desenvolvido e distância de comunidades carentes. Esse é o tripé que faz da Freguesia a área mais valorizada de Jacarepaguá. O metro quadrado da região é, em média, 26,64% mais caro que o restante do bairro, e a taxa condominial chega a ser 34,77% mais alta, segundo dados do Secovi Rio.

O perfil dos empreendimentos é bastante distinto na Freguesia. Além de oferecer mais opções de lazer e serem mais amplos, 49,9% dos apartamentos são de dois quartos e apenas 2,8% de um quarto.

– Os moradores da Freguesia têm exigência por melhor padrão, apartamentos de dois, três e quatro quartos. Esse tipo de empreendimento vende muito rápido pois segue o perfil desejado – afirma Alexandre Fonseca, vice-presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e diretor da Basimóvel.

Os motivos que levaram a Freguesia a se diferenciar tanto de Jacarepaguá, ainda de acordo com Fonseca, passam pela ocupação inicial da área.

– A região é nobre pois foi ocupada por condomínios de casa, com pessoas de poder aquisitivo maior. Hoje, os compradores são as gerações seguintes desses moradores.

A “distância” para o resto do bairro já é tão grande que Fonseca prevê que, num futuro próximo, a Freguesia se torne um bairro à parte.

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Preços mais baixos do que os da Barra

Somente nos últimos cinco anos, foram lançados quase três mil imóveis residenciais na Freguesia. Os empreendimentos comerciais também seguiram a tendência. No ano passado, foram construídas 156 unidades. De acordo com a Lopes Consultoria Imobiliária, os novos empreendimentos levaram modernização e valorização à região.

Apesar de ser mais cara que outras áreas de Jacarepaguá, a Freguesia continua a atrair interessados. Isso porque, de acordo com o diretor regional da Lopes no Rio, Romário Fonseca, a área está se tornando a segunda opção para quem não pode adquirir um imóvel na Barra:

– Um bairro tranquilo e seguro é o que as pessoas estão buscando para morar.

A média de venda dos empreendimentos da região, nos últimos 30 meses, é de 75%. A liquidez em alta atraiu as construtoras, que começaram a investir em diferenciais para conquistar clientes.

– A Freguesia virou um canteiro de obras e oferecemos apartamentos mobiliados para nos diferenciarmos – aponta Alexandre Reznik, diretor da construtora Mega 18.

Fonte: Extra.

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