A AMAF apoia e cobra das autoridades e responsáveis pela administração das garagens as providências necessárias para que a lei seja respeitada.
Mensagem recebida da moradora Lucia Martins em 21/09/2016.
“Há alguns anos o bairro da Freguesia vem sofrendo com os impactos do chamado boom imobiliário.
Entre os inúmeros problemas, está a crescente poluição sonora.
Conforme relata a pesquisa do Prof. Ricardo Musafir, da COPPE/UFRJ: “… a poluição sonora, é, desde 2011, vista pela OMS como o segundo entre os problemas ambientais mais disseminados, logo atrás da poluição do ar.” Infelizmente é subestimada pela maioria da população, apesar de seus efeito nocivos à saúde de humana, como perturbação do sono, da concentração, stress, tensão e danos ao aparelho auditivo.
No nosso bairro, a poluição sonora conjuga ruídos de motores, buzinas, obras, latidos, sirenes, músicas de bares e carros de som e de sinaleiras de garagem. Quanto a essa última, a produção de seus ruídos aumenta conforme a construção de prédios. É comum várias tocarem ao mesmo tempo, ou, ao uma silenciar, outra tocar, tornando-se um ruído ininterrupto.
Algumas não são desligadas nem a noite, pois dependem da iniciativa de porteiros.
Além do incômodo do ruído, a sinaleira é equivocadamente interpretada pelo senso comum como um semáforo que indica ao pedestre que pare, pois um carro vai atravessar a calçada.
Dessa forma, estimula uma visão distorcida para os motoristas de que têm prioridade na calçada ao saírem de suas garagens. Segundo a Lei Nacional de Trânsito o motorista é que deve esperar o pedestre atravessar à calçada e não contrário. O bom senso já bastaria para que qualquer motorista agisse dessa forma.
Mas infringimos a Lei e nos tornamos a cada dia motoristas com uma sensação de onipotência.
A sinaleira de garagem já está proibida desde 2012 pela Lei 5526, que surgiu justamente a partir das muitas reclamações que chegam ao 1746 (não tratadas pelo poder público) e por estudos científicos que comprovam que as sinaleiras trazem mais malefícios para os cidadãos do que o contrário.
Infelizmente, os condomínios por desconhecimento da Lei e dos estudos ainda insistem na utilização de sinaleiras.
Por isso, gostaria de debater o assunto com os moradores do bairro, em uma tentativa de diminuir pelo menos um pouco a poluição sonora na Freguesia.
Bairros como Laranjeiras, Recreio e Tijuca já aboliram o uso das sinaleiras.
Por que vamos continuar nos acostumando com tal mazela, se essa traz tantos prejuízos a nossa saúde?”
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